Gaivotas e pombos. Saúde pública em risco.

Infelizmente tenho que voltar ao assunto. LIXO nas ruas de Peniche. De cada vez que saio daqui, regresso mais desencantado com esta Cidade. Apenas e tão só, no que aos lixos nas ruas e avenidas, diz respeito. Desta vez, uma pequena vila, perto de Coimbra. Condeixa, mudou e muito, tanto no plano viário, como habitacional e em particular, em tudo o que diz respeito ao ambiente. Até dá gosto. Aqui em Peniche, pelo contrário, a imagem que transmitimos a nós próprios e a quem nos visita, é aquela que algumas destas imagens degradantes mostram. E quem tem o poder, teima em gastar o dinheiro em tudo, menos naquilo que é mais importante para o ambiente e por “tabela”, para a saúde de todos os munícipes. Seria interessante lerem um artigo de Carla Sofia Luz no JN, onde se afirma abertamente; Gaivotas e pombos põem em risco saúde pública. Também diz o que se deve fazer para minorar esta situação. 1º - Não alimentar as aves ! ! ! Ninguém em Peniche vê determinadas pessoas, mesmo nos locais mais centrais a fazer precisamente o contrário. A alimentar gaivotas e pombos. 2º - Feche o lixo, não suje o chão. Os sacos devem ser bem fechados e colocados em contentores. Uauh…….. contentores. Como é que se podem fornecer contentores, se o pouco dinheiro disponível tem que ir para acções mais mediáticas? Vejam a comparação entre a Vila de Condeixa e a CIDADE de Peniche.

 

Será preciso dizer mais alguma coisa sobre este assunto?

 

Mosteiro de Santa Cruz - Coimbra.

Ouço muitas vezes certos comentários, de que em Portugal se publicam demasiados livros. Não posso estar mais em desacordo. Poderei contestar o preço dos livros por eles serem demasiado elevados, em relação ao poder de compra da maioria. Mas esse, é outro problema que, mais tarde ou mais cedo, vai ter que ser resolvido, se queremos um povo mais culto. Devia ser uma preocupação constante, mas infelizmente não é. Vem tudo isto a propósito de um magnífico livro sobre a História dos Faróis, “ONDE A TERRA ACABA”, de José Teixeira de Aguilar, José Carlos Nascimento e Roberto Santandreu, onde constam a maioria dos Faróis Nacionais. Por sinal e apesar da "fraca importância", lá está o Farolim de Peniche de Cima, que marca o enfiamento do Fundeadouro desta baía (Peniche de Cima). 

 

Conímbriga.

A Via Romana, que ia de Lisboa a Braga, passava por vários locais, entre eles Conímbriga. Esta localidade terá sido habitada entre o século IX A.C. e o século VIII da era Cristã. Foi aí que os fregueses da Junta de Freguesia de S. Pedro foram fazer uma visita. Em boa hora o fizeram. Primeiro: fomos recebidos por funcionários, simpáticos, prestáveis e sempre prontos a esclarecer qualquer dúvida. Segundo: o que nos foi dado visitar suplantou todas as nossas expectativas, O espaço, bem delineado, permite a preservação do património, sem que isso nos impeça de ver estas ruínas em toda a sua plenitude. Terceiro: o espaço museológico é maravilhoso e bem “arrumado”, permitindo aos visitantes percorrer todo o espaço, sem necessidade de fazer perguntas.