É a pergunta que volto a deixar depois de anos a fio, tanto eu
como muito mais pessoas, andarmos a chamar a atenção para a falta de civismo,
de educação e de respeito para com a população de Peniche. Felizmente
conhecemos inúmeras feiras deste género no País e nunca vimos tanto lixo
acumulado após o fecho dessas mesmas feiras. No mínimo alguém vai ter que corrigir
esta enormidade. As Leis que cobrem esta situação e protegem o Ambiente
existem. Haja quem cumpra e faça cumprir.
sexta-feira, 27 de abril de 2018
quinta-feira, 26 de abril de 2018
CÃO PIANISTA?
MAIS UM ARTISTA.
A coisa está a ficar engraçada. As netas a ensinar piano ao
cão que pertence ao tio Nuno?!
DESAPARECIMENTO DA TRIPULAÇÃO DO NAVIO ANGOCHE.
Como sou teimoso, não desisto. Não obstante estarmos em
democracia desde 1974, 3 anos após o desaparecimento da tripulação do Angoche,
nem isso trouxe luz às famílias desses tripulantes. Tudo começou no dia 22 de
Abril de 1971. Nesse dia a Base de Nacala alterou o destino do navio que
atracou às 15h. No dia 23 de Abril saiu de Nacala com destino a Porto Amélia. A
sua chegada estava prevista para dia 24. No dia 24 de manhã (sábado)
estranhou-se em Porto Amélia a não chegada do navio aquele porto. Dia 25
(Domingo) interrogaram-se sobre o seu não aparecimento. Dia 26 (2ª feira) a
C.N.N. alertou as autoridades que desconheciam a localização do navio. Soube-se
posteriormente, pelo inquérito que foi feito ao comandante do petroleiro “Esso
Port Dickson “ em Durban pelas autoridades sul-africanas, que este tinha
registado no seu diário de navegação que, pelas 07:30 do dia 26 de Abril na
posição 15º 27 ´S 40º 56 E tinham encontrado o navio “Angoche” com fogo a
bordo. Somente no dia 27 comunicou o achamento do navio. A partir desse dia,
quer a C.N.N quer as autoridades, tentaram comunicação com o petroleiro, mas
este não deu resposta. Também foi registado no Diário do Navio que no dia 29 se
encontrava a 125 milhas da Beira. As autoridades navais, e não só, continuaram
as suas buscas, mas em vão. Somente no dia 3 de Maio, o petroleiro foi abordado
pelo “Hermegildo Capelo“ e verificou-se que o “Angoche” ia a reboque do
petroleiro e, junto destes dois navios estava o rebocador “Baltic”. Também
vinha mencionado no diário de bordo que, no dia 27, a tripulação combateu o
incêndio no “ Angoche “ e que atiraram carga ao mar devido a este estar
adornado. Mais declarou o Comandante que nos dias 28, 29 e 30 não respondeu aos
pedidos de chamada porque estava a negociar o achado. Dia 2 de Maio o
radiotelegrafista do “Esso Port Dickson“ entrou em comunicação com o colega do
navio costeiro “Covilhã” informando-o do estado em que tinham encontrado o
“Angoche “. Entretanto a corveta “João Coutinho “ efectuava buscas procurando
os tripulantes. No dia 6 de Maio, o “Angoche “ entrou em Lourenço Marques a
reboque do “ Baltic “.Fiz votos para que este triste acontecimento não caísse
no esquecimento dos que prezam a Verdade e a Amizade, dois dos factores
essenciais para uma Sociedade e para uma verdadeira Democracia. Mas enganei-me.
Até agora e em relação a este caso, só as moscas é que mudaram. O resto é tudo
igual. Os meus respeitosos cumprimentos às Famílias envolvidas.
P.s. Para este texto muito contribuiu o livro publicado pelo
Comandante Jaime Reyes Leça da Veiga; A Marinha Mercante e a Guerra Colonial. Uma
vez mais os meus agradecimentos pela partilha.
quarta-feira, 25 de abril de 2018
GALEÃO ANDALUCIA EM PENICHE.
Aportou ontem à noite em Peniche o Galeão Andalucia que em
breve partirá para Coruña. Este Galeão é uma réplica à escala 1/1 dos galeões
espanhóis do século XVII. Várias empresas privadas e a Agência de Inovação e
Desenvolvimento da Andaluzia custearam este galeão que tem, de fora a fora 51 m
e de boca 10,15 com um calado de 3,40 m. A sua construção foi para representar
Espanha na Exposição Universal de Xangai em Junho de 2010.
MISSA CAMPAL EM SÃO MARCOS.
As condições climatéricas, vento forte e frio, sem sol, não impediu
que cerca de sete dezenas de pessoas assistissem e participassem na tradicional
Missa Campal no Largo de São Marcos em Peniche, hoje presidida pelo nosso
Prior, Padre Diogo Correia. Neste dia além de se Celebrar o Dia da Liberdade, a
Igreja celebra o dia de São Marcos, discípulo de Paulo e de Pedro, Evangelista.
Esta Santa Missa celebra-se neste Largo há mais de 15 anos, graças ao nosso
falecido Prior, Monsenhor Bastos e a uma pequena comissão de moradores. Foi nos
finais do século XVII que neste local foi erigida uma Igreja pela Irmandade do
Corpo Santo dos Mareantes de Peniche, a qual tinha no seu Altar-mor a Imagem do
Santo Evangelista. Esta Santa Missa no Largo de São Marcos contou, como já é
tradição, com a colaboração da Junta de Freguesia de Peniche.
segunda-feira, 23 de abril de 2018
OLIVEIRA DE FRADES.
Faltou falar de Oliveira de Frades – Dão Lafões, mais uma
lindíssima Vila da Beira Alta. Também esta visita não fugiu “à regra”. Tivemos
o “nosso miminho” com o aparecimento de um grupo motard. Após visitar a Nova
Igreja de Oliveira de Frades demo-nos com um grupo motard a descer a avenida. Mais
tarde fomos encontrá-los junto à Igreja Matriz desta Vila para uma Missa. Pelo
que escutei, creio que era o dia do Clube Motard de Oliveira de Frades.
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