LIVRO DO PADRE RICARDO FIGUEIREDO.

Decorreu ontem, no Auditório Padre José Bacelar e Oliveira da Universidade Católica Portuguesa, a cerimónia de apresentação do livro “A Caridade Divina em São Tomás de Aquino” do nosso Vigário Paroquial Pe. Ricardo Figueiredo. O livro, publicado pela Universidade Católica Editora, foi apresentado pelo Bispo Auxiliar de Lisboa D. Nuno Brás e pelo Pe. Professor Doutor José Jacinto Ferreira de Farias, seu orientador da tese de doutoramento. Presente na mesa a Dra. Anabela Antunes, Directora Executiva da Universidade Católica Editora.

 

 

O NOSSO PATRIMÓNIO ABANDONADO.

Contrariamente ao expectável da Câmara Municipal, mais uma parte do nosso Património está em risco de desaparecer. E está em risco por incúria ou por desleixo. Há uns anos atrás ficamos com a ideia de que, finalmente, a c.m.p. estava interessada em recuperar aquele pedaço da nossa história. Para tal foi dado esse trabalho a um funcionário da câmara, Alberto Marreiros, que também tinha a especialidade de carpinteiro naval. E durante 3 ou 4 anos, não sei mesmo se mais, o Alberto tratou dele com todo o carinho, o mesmo que ele dava aos seus trabalhos artesanais e lá conseguiu recuperar essa armação. Após a sua recuperação, aguardamos para ver onde é que ela iria ser colocada, sempre na esperança de que ficaria em local condigno e que todos nós e todos aqueles que nos visitam pudessem apreciar este tipo de barco usado, há longos anos, na pesca. As imagens são bem elucidativas do “carinho” e do “amor” colocado nesta Armação tipo valenciana e da dignidade prestada a todos os homens do mar, pescadores e armadores. Valha-nos São Pedro seu padroeiro.

 

 

O QUE TERÁ ACONTECIDO Á MURALHA?

Que problema (crónico em Portugal) terá acontecido à nossa Muralha, entre o Baluarte da Ponte e o Baluarte da Misericórdia, durante e após a sua construção?

1º DOMINGO DO ADVENTO

Na Igreja de São Pedro em Peniche, celebramos hoje o início do Ano Litúrgico e o Tempo do Advento, em cerimónia presidida pelo nosso Prior, Padre Diogo Correia. Nesta Eucaristia, presentes membros do Apostolado do Oratório, promovido pela Associação de Direito Pontifício Arautos do Evangelho, procedeu-se à Bênção dos Oratórios, os quais irão percorrer, casa a casa, a Cidade de Peniche.

 

49º ANIVERSÁRIO CASAMENTO.

Todos os dias da nossa vida em comum fiz por te demonstrar o meu amor, umas vezes saí-me bem, outras nem tanto, mas eu continuo igual desde o primeiro dia. Possivelmente “defeito de fabrico”. Como não tenho jeito para “estas coisas” uma vez mais socorri-me de um grande amigo da minha família, Fernando Namora e transcrevi-te este poema, um dos que a minha avó, sua professora, a minha mãe e a minha tia, colegas de escola, mais gostavam. E eu não poderia fugir à regra.

Se te pedirem, amor, se te pedirem

 que contes a velha história

 da nau que partiu

 e se perdeu, 

 não contes, amor, não contes

 que o mar és tu

 e a nau sou eu.

 E se pedirem, amor, e se pedirem

 que contes a velha fábula

 do lobo que matou o cordeiro

 e lhe roeu as entranhas,

 não contes, amor, não contes

 que o lobo é a minha carne

 e o cordeiro a minha estrela

 que sempre tu conheceste

 e te guiou — mal ou bem.

 Depois, sabes, estou enjoado

 desta farsa.

 Histórias, fábulas, amores

 tudo me corre os ouvidos

 a fugir.

 Sou o guerreiro sem forças

 para erguer a sua espada,

 sou o piloto do barco

 que a tempestade afundou.

 Não contes, amor, não contes

 que eu tenho a alma sem luz.

 ...Quero-me só, a sofrer e arrastar

 a minha cruz.

 

PERGUNTA, POSSIVELMENTE, PARVA.

Se me é permitida a pergunta, alegando desde já a minha ignorância sobre a lei que regula estas medidas, um deficiente em cadeira de rodas passa ali?