Envio estas fotos para a Câmara Municipal de Peniche pois quero acreditar que até hoje, tal como a mim me aconteceu, ainda ninguém deu por isto nem ninguém deu conhecimento desta monstruosidade. Isto é o real espelho com que tratam a população de Peniche e sobretudo mostra bem a falta de profissionalismo dos mesmos. Espero que os responsáveis da minha Terra ajam em conformidade.
Há muitos anos que não calcorreava pelos caminhos da Fonte Boa e surpresa das surpresas fui dar à Horta Comunitária de Peniche. “Meti o nariz” e encontrei no seu interior algumas pessoas que estavam a “agriculturar” e pedi licença para entrar. Esta Horta Comunitária foi criada para possibilitar a quem estivesse interessado poder, num espaço com 30 m2, cultivar os produtos normais utilizados na sua alimentação. Lembro-me daquele espaço com algumas árvores entre as quais as figueiras que davam um jeitão para “saltarmos o muro” e ir comer uns quantos que eram deliciosos. Só encontrei uma, um tanto ou quanto maltratada e as outras passei a saber que um qualquer louco desatou a derrubá-las. Tirando estas imbecialidades dou os meus parabéns aos que mantêm o espaço bem arranjado e conseguem ter à sua mesa produtos de muita qualidade. Baratos não serão a julgar pelo trabalho que aquele espaço necessita quase diariamente, Verão e Inverno, mas que terão outro sabor não duvido.
Na passada noite enquanto decorria no Auditório Municipal a reunião da Assembleia Municipal ocorria em Peniche uma enorme manifestação popular, motivada por uma discordância em relação à revisão do PDM de Peniche que tinha inicialmente 13 de Ju7lho de 2020 como prazo limite de entrega e estendido esse prazo, devido à pandemia que ocorreu e que por aqui ficou, para o próximo dia 9 de Janeiro de 2021, ou seja, “para amanhã”. Sinceramente há coisas que não entendo e espero que cheguem a acordo pois é preocupante que para uma alteração do PDM, que a todos nós diz respeito, sejam necessários anos para se conseguir um acordo final. Motivados talvez por esta mesma razão a população da Freguesia de Ferrel resolveu fazer uma manifestação de desagrado levando até à sede do Concelho um “comboio” de viaturas de todos os tipos querendo desta maneira demonstrar o seu desagrado.
Eu sei que uma grande parte das pessoas não liga, mas falam por entredentes mas também sei que ainda não estamos no tempo do vale tudo. Haja o mínimo respeito pelo trabalho dos que contribuíram para que este painel ali fosse colocado.
É verdade. Ainda agora começaram as primeiras chuvas e às 15 horas esta era a situação na Praça Jacob Rodrigues Pereira. Nem quero pensar quando for a sério.
Aquando da Preia-mar de ontem o mar trouxe até ao Molhe interior do Porto de Peniche tudo aquilo que gente inqualificável continua a atirar para o mar como se este fosse um caixote de lixo. É imperdoável que ao fim de tantos anos ainda hajam pessoas que mantêm esta prática mas esta é a realidade. Como se viu nas imagens de ontem assim que a maré baixou um pouco ficou em seco uma quantidade enorme de plásticos e outros objectos. Felizmente os serviços da Docapesca estavam atentos e de imediato procederam à sua limpeza. Bem-hajam por isso.
Como é que é possível que se faça mais uma obra pública desta bitola e aconteça o que as fotos mostram. O “poder” do poder político. É inadmissível que se tenham gasto tantos milhões de euros para uma obra pensada “a olho” numa qualquer reunião porque a acreditar no que vemos e no que consta não foi tomado em conta a altura das marés nem houve projecto estudado, ensaiado e verificado pelos órgãos competentes. Hoje, apenas com 3,80 de altura de maré, está à vista o que aconteceu. As caixas dos postes de iluminação tiveram o seu dia de banho e o lixo foi o grande vencedor.
Ele há Parqueamentos e parqueamentos. Uns evoluem, outros regridem. Há longos, longos meses que não ia à Consolação e foi uma agradável surpresa. Surpresa porquê? Porque aquelas gentes conseguiram modernizar a sua Terra continuando a haver lugar para todos e fazendo aquilo que já foi feito na maior parte das localidades em Portugal, particularmente nas localidades de praia ou de muita afluência de turismo. Falo de Parques devidamente marcados para todos, nos locais mais apetecíveis e pagos. Borlas, só mais afastados das zonas centrais ou das praias. Aqui em Peniche temos um “”parque à borla”” que desvirtua completamente o Campo da República e desvirtuou o seu próprio plano de modernização. Cidades ricas é outra coisa.
