Reina uma completa impunidade no que a certos prestadores de serviços diz respeito. Veja-se ao que chegou o cruzamento da Rua Pedro A. Monteiro com a Rua António Cervantes. Uma viatura ligeira que pretenda virar à direita passa com o devido cuidado mas, se for alguma daquelas que andam em distribuição de mercadorias ou de gás, não o conseguirá fazer. Do facto dei conhecimento à PSP.
Estas são as instalações do Burro menos burro que conheço e o mais visitado e acarinhado em Peniche.
Tudo isto podemos encontrar num Cemitério desde as mais pequenas e remotas Aldeias às maiores Cidades de todo o Mundo: História, Beleza e Paz. O nosso Cemitério não é excepção.
Um dia dei por mim a recordar todos os Ilustres Penicheiros
ligados às LETRAS e às CIÊNCIAS que eu tive o privilégio de ter conhecido
lamentando não terem sido tantos como eu gostaria mas, felizmente para Peniche,
esses Ilustres Penicheiros começam a surgir. Certamente serão muitos mais os
Penicheiros com notoriedade no exterior por várias razões: culturais ou
profissionais e que se mantêm uns completos desconhecidos na sua própria Terra.
Talvez tenha chegado a hora dos nossos responsáveis pelo sector da Cultura
meterem mãos à obra e irem à sua procura porque não é tão difícil assim desde
que haja essa vontade. Hoje vou falar-vos duma Jovem que não obstante a sua
juventude já tem um curriculum invejável e não hesitei em partilhar convosco o
que dela sei. Seu nome VÂNIA CHAGAS. Sei que em 2000 participou no projecto DN
JOVEM com a publicação do conto “DESPOJOS DE ULISSES”. Em 2011 participou no
concurso literário e exposição de fotografia no âmbito da “SEMANA DA JUVENTUDE”
cuja organização esteve a cabo da Junta de Freguesia de São João em Lisboa onde
obteve o 1º PRÉMIO e o 2º PRÉMIO no âmbito literário. Em 2012 na Exposição de
fotografia a solo “Na Fímbria dos Traços da Vivente Ternura”. Neste ano ainda
participou com texto e gravação/reprodução de voz no projecto “MANIFESTO”
organizado pelo Teatro Municipal Maria Matos em Lisboa. Em 2014 Exposição de
Fotografia a solo “Despojos da Saudade” no Espaço Cultural Social Kitchen em
Arroios. Em 2019 Participação na 2ª edição (tema “Os Clandestinos) do Concurso
de Contos do Museu do Aljube – Resistência E Liberdade com o Conto “O Sonho em
Nós com a atribuição do 1º Prémio no escalão adulto e edição do texto vencedor
em versão papel e e-book. Está há um ano a viver na Ilha do Corvo já com várias
colaborações das quais saliento a sua participação na candidatura de Ponta
Delgada a Capital Europeia da Cultura (Azores 2027).
https://www.museudoaljube.pt/wp-content/uploads/2018/04/2018_SE_CContos_OC_Livro_Miolo_web.pdf
https://www.azores2027.eu/pt/9-bairros/permanecer-aqui-e-como-um-regresso/?category=cronica
Só na passada semana é que me apercebi do inimaginável resultado
da obra realizada no topo Sul do Jardim Municipal. Contado por voz acho que
ninguém iria acreditar e o pior é haver gente a escrever e a “verborrear” nas
campanhas eleitorais e fora delas pela protecção dos mais desfavorecidos, dos
mais velhos e dos deficientes e finalizada esta “obra” nem uma palavra. Ficam
as imagens porque por palavras poderia, em boa verdade, ofender alguém.
Em boa hora Peniche voltou a receber os Círios ao Santuário de Nª Sª dos Remédios, uma tradição mantida desde os primórdios do século XIX, apenas interrompida em 2020 devido à pandemia. Este ano chegaram ao Santuário 22 Círios vindos não só do concelho de Peniche como também de vários concelhos vizinhos tais como Mafra, Torres Vedras, Lourinhã, Bombarral, Óbidos, Caldas da Rainha e Nazaré, sempre com a mesma finalidade, agradecer à Virgem dos Remédios as Graças recebidas durante o ano e pedir-Lhe ajuda para as suas famílias, para os trabalhadores e para as suas terras. A tradicional Procissão em redor do Santuário quando chegou junto ao Revelim, local do naufrágio do barco de pesca Benito, fez-se uma paragem nesse Mirador para a Bênção do Mar. No final houve o tradicional Canto das Loas a Nossa Senhora, seguido da despedida dos Círios. Os Romeiros do Lugar da Estrada voltaram a recrear a vinda ao Santuário de Nª Sª dos Remédios com as suas Galeras puxadas por lindíssimos cavalos e os romeiros trajados a rigor.
