sábado, 30 de setembro de 2023

DIA MUNDIAL DA MÚSICA

 Peniche celebrou ontem na Igreja de São Pedro, o Dia Mundial da Música. ESTADO DE ALMA foi o tema escolhido pelo Prof. Gerardo. Igreja totalmente repleta de pessoas que embelezaram ainda mais este magnifico Concerto. Se dúvidas houvessem Peniche responde sempre quando os programas apresentados têm estas qualidades e este espaço. Além dos habituais e maravilhosos músicos que sempre o acompanham ainda podemos contar com o Coral Stela Maris. Melhor seria muito difícil. Não posso terminar sem um agradecimento ao Amável Nunes e seus colaboradores.



















sábado, 19 de agosto de 2023

DIA MUNDIAL DA FOTOGRAFIA

 DIA MUNDIAL DA FOTOGRAFIA

Esta é a minha pequena contribuição pelo Dia Mundial da Fotografia. São imagens de hoje a partir do Drone na Praia da Gamboa em Peniche.










terça-feira, 8 de agosto de 2023

segunda-feira, 24 de julho de 2023

MISTÉRIO DO NAVIO "ANGOCHE"

 DESAPARECIMENTO DA TRIPULAÇÃO DO NAVIO ANGOCHE.

Como sou teimoso, não desisto. Não obstante estarmos em democracia desde 1974, 3 anos após o desaparecimento da tripulação do Angoche, nem isso trouxe luz às famílias desses tripulantes. Estranho? Não? Muito estranho. Tudo começou no dia 22 de Abril de 1971. Nesse dia a Base de Nacala alterou o destino do navio que atracou às 15h. No dia 23 de Abril saiu de Nacala com destino a Porto Amélia. A sua chegada estava prevista para dia 24. No dia 24 de manhã (sábado) estranhou-se em Porto Amélia a não chegada do navio aquele porto. Dia 25 (Domingo) interrogaram-se sobre o seu não aparecimento. Dia 26 (2ª feira) a C.N.N. alertou as autoridades que desconheciam a localização do navio. Soube-se posteriormente, pelo inquérito que foi feito ao comandante do petroleiro “Esso Port Dickson “ em Durban pelas autoridades sul-africanas, que este tinha registado no seu diário de navegação que, pelas 07:30 do dia 26 de Abril na posição 15º 27 ´S 40º 56 E tinham encontrado o navio “Angoche” com fogo a bordo. Somente no dia 27 comunicou o achamento do navio. A partir desse dia, quer a C.N.N quer as autoridades, tentaram comunicação com o petroleiro, mas este não deu resposta. Também foi registado no Diário do Navio que no dia 29 se encontrava a 125 milhas da Beira. As autoridades navais, e não só, continuaram as suas buscas, mas em vão. Somente no dia 3 de Maio, o petroleiro foi abordado pelo “Hermegildo Capelo“ e verificou-se que o “Angoche” ia a reboque do petroleiro e, junto destes dois navios estava o rebocador “Baltic”. Também vinha mencionado no diário de bordo que, no dia 27, a tripulação combateu o incêndio no “ Angoche “ e que atiraram carga ao mar devido a este estar adornado. Mais declarou o Comandante que nos dias 28, 29 e 30 não respondeu aos pedidos de chamada porque estava a negociar o achado. Dia 2 de Maio o radiotelegrafista do “Esso Port Dickson“ entrou em comunicação com o colega do navio costeiro “Covilhã” informando-o do estado em que tinham encontrado o “Angoche “. Entretanto a corveta “João Coutinho “ efectuava buscas procurando os tripulantes. No dia 6 de Maio, o “Angoche “ entrou em Lourenço Marques a reboque do “ Baltic “.Fiz votos para que este triste acontecimento não caísse no esquecimento dos que prezam a Verdade e a Amizade, dois dos factores essenciais para uma Sociedade e para uma verdadeira Democracia. Mas enganei-me. Até agora e em relação a este caso, só as moscas é que mudaram. O resto é tudo igual. Os meus respeitosos cumprimentos às Famílias envolvidas.

P.s. Para este texto muito contribuiu o livro publicado pelo Comandante Jaime Reyes Leça da Veiga; A Marinha Mercante e a Guerra Colonial.






 

segunda-feira, 5 de junho de 2023

MURALHA DO QUEBRADO

 MURALHA DO QUEBRADO






Para começo vou repetir, ipsis verbis as minhas palavras de 19 de Março de 2016!

Após o arranjo da Muralha do Quebrado em Julho de 2013 e não obstante as mais diversas chamadas de atenção para os buracos existentes e não arranjados, claro que o mar se encarregou de fazer o seu trabalho e, paulatinamente tem vindo a aumentar o tamanho deles. Já percebi. Quando a “coisa” estiver preta então sim, vão arranjar. E vão chegar a tempo? E ficará mais barato?

Hoje, passados mais de 7 anos, é este o lamentável estado a que deixaram chegar a Muralha, não obstante ser parte integrante do nosso Património, palavra essa que é muito propalada em discursos, mas completamente denegada no dia-a-dia.