Esta é a singela oferta de um Penicheiro que teve o privilégio
de nascer quando a II Guerra terminou e, tal como os meus conterrâneos,
passámos (os nossos pais e avós, claro) as “passas do Algarve” para sermos
Gente neste Mundo cada vez mais mal frequentado. E não foi fácil, acreditem.
Não obstante passadas todas estas décadas continuamos a lutar para que desde
ABRIL tenhamos à frente do destino de todos nós Homens e Mulheres que, com as
suas limitadas forças, saberes, altruísmo, virtudes e defeitos continuem
trabalhando, aproveitando as características excepcionais que a natureza nos
ofereceu, a ser uma Terra de Mar Sol ao serviço dos que nos visitam. Será, de
certeza absoluta, bem recebido. Termino com as palavras de um conterrâneo do
meu avô paterno, Manuel Tiago; É realmente uma penitência andar pelo mundo a
cabo com Portugal às costas. Não com o Portugal que poderia e deveria ser, mas
com o Portugal que é, por nossos pecados. Miguel Torga
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