Se dúvida tivesse bastou um passeio à beira-mar, aproveitando o dia de
sol e a baixa-mar, para confirmar o estado lastimoso e irrecuperável deste
cordão dunar. Os rasgos nas dunas são tantos que perdi a conta. Estes rasgos
vieram contribuir para uma maior destruição das dunas e possibilitar a passagem
do mar para a zona húmida interior. O areão, normal na “curva”, entre Vale Covo
e as “Mamas” vai mesmo ao sopé da duna, perdão, da duninha. Segundo alguns
técnicos desta área, o espaço após as dunas situa-se numa antiga zona húmida
que ainda hoje parece drenar para a praia. Desta matéria nada percebo, mas
prefiro ouvir os verdadeiros técnicos do que os políticos, pois são interesses
completamente opostos. Uns zelam pela natureza, os outros nem tanto.
Agora, depois de verem as imagens acima, vejam estas duas que se seguem.
Dá para fazer uma ideia daquilo que há anos ando a alertar. Agora é tarde.
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