Incompetência ou mau investimento?

Boa tarde. Não quero acreditar que este assunto seja do conhecimento de V. Exas, pois há meses que tento marcar uma consulta pelo E-Agenda para a minha médica de família e tanto eu como a minha mulher, Marianela dos Santos Oliveira Álvares Tiago estamos impedidos de o fazer. Há algo nesta engrenagem que não bate certo, onde apenas vislumbro duas possibilidades; ou o programa que os senhores (nós) pagaram não atende as necessidades, ou há por aí uma mão incompetente ou mesmo pior, que está a emperrar as marcações. Não sei quem pode ganhar algo, com o prejuízo do seu semelhante, mas os factos apontam nos dois sentidos. Sou doente oncológico e necessito frequentemente de apresentar os resultados dos meus exames feitos no Hospital Francisco Xavier e como pode observar, este impedimento já vem de longe. Só V. Exa terá o poder de saber o que se passa e resolver de uma vez por todas este assunto. Continuo a acreditar nas instituições, razão pela qual estou a recorrer a V. Exa. Fico a aguardar uma qualquer solução para estes casos, em especial aquele que à minha família diz respeito.

 

Inundações

Terminado o meu e o vosso período de reflexão, dou-vos conta de um sério problema que, tarda em ser resolvido e os moradores e utilizadores do local, esperam ver resolvido de uma vez por todas. Mal chove um pouco mais, temos inundações em toda a área da Camboa, junto às habitações e não só. Porque será que ainda não foi resolvido? Será muito dispendioso? Será mesmo impossível resolver? Ou terá, simplesmente, caído no esquecimento? Creio que as fotos ilustram bem o sacrifício que estas gentes passam em dias de chuva. Ou não podem sair de casa, e se estão fora, não podem entrar.

73º aniversário I.S.N. Peniche.

Faz hoje precisamente 73 anos, que a Estação Salva-Vidas de Peniche foi inaugurada. O discurso inaugural foi proferido pelo, Capitão do Porto de Peniche, o então 1º Tenente António de Andrade e Silva, cujo filho, viria mais tarde a ocupar as mesmas funções, neste porto de pesca. O nome deste primeiro salva-vidas, Almirante Sousa e Faro, que à época era o nome do Presidente do Instituto de Socorros a Náufragos, esteve ao serviço em Peniche até há poucos anos. Parabéns à Instituição e aos seus funcionários.

A quem for eleito hoje

Este ano os problemas começaram mais cedo, pois as primeiras chuvas já começaram a dar infiltrações e a prejudicar quem trabalha na “prestes a findar” Junta de Freguesia de S. Pedro. Assim, aos vindouros, a maioria deles conhecedora do problema, desejo-lhes que tenham mais sorte que os actuais. Não foi por não se ter pedido ajuda para este problema de infiltrações. Tanto os técnicos da C.M. de Peniche como técnicos particulares, há muito que identificaram o problema. Resolver, é outro assunto. Faço votos para que, os que hoje forem eleitos para a Junta de Freguesia de Peniche, consigam resolver.

Não levem a mal, mas eu hoje estou assim.

Pensamos demasiadamente
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida tornar-se-á violenta e
Tudo se perderá.

Charles Chaplin

A maravilhosa fruta do Oeste.

Os agricultores do Oeste continuam a dar cartas na fruticultura, graças à sua perseverança na manutenção de bons pomares. São incontáveis horas de trabalho que, a maioria destes proprietários, praticam para manter em excelente estado de produção os seus pomares. Aqui mesmo, às portas de Peniche, existem vários agricultores que mantêm ainda hoje, a mesma paixão pela terra e por tudo aquilo que ela dá. Só estando presente, acompanhando o ritmo de trabalho desta gente, se percebe quanto amor dedicam a estes campos. Não fosse isso e há muito que, possivelmente, teriam abandonado esta profissão.

 

Cai, não cai?

As previsões são o que são, previsões. Mas, sejam elas boas ou más, são feitas baseadas em informações reais, fornecidas pelos mais diversos equipamentos, tanto em terra, como no mar, como no ar. Os serviços meteorológicos recebem essas diversas observações, compilam-nas e elaboram as respectivas cartas (Meteorologia sinótica). Hoje em dia, com as imagens fornecidas por satélites e alguns modelos matemáticos, conjuntamente tratados, habilita-os a fazer  melhores  previsões. Mais recentemente, com os radares meteorológicos, consegue-se fazer uma melhor previsão e vigilância meteorológica. Com os recentes avisos de mau tempo, que são (penso eu) para levar a sério, espero que este exemplar, não obstante os alertas dados anteriormente, não vá criar problemas a quem por ali passe, ou estacione a sua viatura.

 

Boa pesca, Rio Minho

Vai, vai, pescador, filho do vento, irmão da aurora
És tão belo que nem sei se existes, pescador!
Teu rosto tem rugas para o mar onde deságua
O pranto com que matas a sede de amor do mar!

Vinicius de Moraes

 

Quem tem estes cartazes?

Adorava ver os cartazes das diversas forças políticas, que estarão em luta, nestas freguesias portuguesas. Deve dar cá uma trabalheira, ou talvez não.

O 1º gato.

Finalmente, a Freguesia de S. Pedro tem na sua área, um gato. É verdade. Pela primeira vez, um gato foi hoje registado nesta Junta de freguesia. Por um lado, é de festejar, por outro, é de lamentar que, em toda esta Freguesia, exista apenas um gato. Melhores dias virão.

Dunas e gaivotas.

Peniche. Dunas e gaivotas. Não sabemos proteger umas e descuramos as outras. Qual delas estará em maior perigo? Perigo esse que vem do Homem. Quando será que ele vai entender, que de cada vez que mexe onde não deve, fica tudo muito pior do que já estava. E dizem-se todos eles entendidos e com formação universitária. Claro que sabem e sabem-no muito bem. Ainda tive esperança que um determinado sector pudesse ajudar, mas como as moscas são as mesmas! Nada feito.

 

Estas fotos maravilhosas, foram feitas nas nossas dunas, pelo meu amigo Carlos Inácio (Dr).

Gente incompetente.

A 2 de Julho de 2013 escrevi sobre o grave problema da falta de sinalização horizontal, na estrada que liga Casal Moínho, ao Lugar da Estrada. Acidentes, tem havido alguns, felizmente sem muita gravidade. Ontem, um condutor, pessoa da minha idade, um condutor cuidadoso e que por ali passa frequentemente, sendo portanto conhecedor da estrada, despistou-se indo parar à valeta, as quais, como as fotos documentam, são enormes e sem quaisquer protecções, nem traços brancos, nem reflectores, enfim qualquer coisa que ajude os que por ali passam, a poder saber onde estão, em noites invernosas e de má visibilidade. Assim, se tivesse um qualquer desses elementos de auxílio à condução seria uma ajuda para quem utiliza aquela estrada. Mas, como as anormalidades se sucedem, e eles vão continuar a fazer ouvidos moucos, nós, com os nossos impostos, vamos continuar a pagar esta gente incompetente. Para quem não leu o texto que escrevi em Julho, sugiro clicar AQUI.

 

Mais dois acidentes, no “sítio do costume”, a receberem as primeiras gotas de água. Junto à “estátua” do Pescador, na Ribeira Velha em Peniche, esta manhã, duas viaturas deslizaram pelo pavimento, tendo uma delas feito um peão junto ao Abrigo do Pescador e uma outra embatido num triciclo de alguém que, não bastando a sua dificuldade motora, estava estacionado onde normalmente costuma estar, a falar com amigos e a ver o mar, foi embatido por uma viatura. Logo após a colocação daqueles paralelepípedos, toda a gente percebeu que, aquele tipo de pedra, iria causar problemas de segurança. E pior ainda, porque resolveram alterar o piso de alcatrão para pedra, em plena curva. Não pode ter sido um Técnico a fazer este disparate.

Fosso e Portinho do Meio.

Para quem ontem passou junto ao Portinho do Meio, apercebeu-se logo de que o “teatro” tinha terminado. Bastava olhar para as águas ali existentes, para perceber que voltou tudo ao mesmo. Agora fica a dúvida; os senhores responsáveis pelo ambiente e pelo controlo das águas onde se fazem (ou ensaiam fazer) desportos ligados ao mar, vão continuar a fechar os olhos, ficam à espera que a me . . . desapareça, ou fechando os olhos, aguardam que o pano corra? Tudo vai depender do “preço” dos bilhetes, claro.

Qual será o melhor ditado popular?

Para uns, lá está o velho ditado para confirmar a sua razão; mais vale tarde do que nunca. Para outros, há um outro ditado que diz; não deixes para amanhã o que podes fazer hoje. Duas concepções diferentes, onde uns (os que estão no poder) muito apreciam, mas que prejudica sempre terceiros. O outro, seria aquele que os mesmos senhores deveriam ter sempre em atenção, para além de não prejudicarem terceiros, normalmente ficaria mais barato e atenderia os anseios dos governados. Não dos desgovernados. Aquilo que deveria ter sido feito em Abril, foi-o agora em finais de Setembro. A época turística está no seu final, mas outros valores se levantam, já no final do mês.  

 

As gaivotas e a falta de memória.

Quem manda neste País tem a memória curta, por problemas de saúde ou por problemas eleitoralistas o que é significativamente mais grave. É só ler e ver excertos de declarações políticas a nível nacional e a nível concelhio. Dava para rir se não fosse triste. O que é natural, é haver gaivotas, haver pássaros, haver cães e haver toda a diversidade animal e vegetal. O que não é normal, é haver gente que, apenas e tão só por questões eleitoralistas, defendem umas coisas e após terem o poder de poder resolver, esquecem-se. Veja-se a nível local o que se está a passar com as gaivotas. O que vejo, é toda a gente a assobiar para o lado e quando chegar ao ponto não retorno, lá se vão gastar mais uns milhões. Eu sei do que estou a falar, pois fui uma das peças da operação Laurus.
Retirado do blog http://balzaca-coisasnaturais.blogspot.pt/ Em tempos, realizou-se na Berlenga a maior acção de Conservação da Natureza que alguma vez foi realizada em Portugal, quer pela dimensão de recursos utilizados, humanos e materiais, quer pelo enorme impacto que teve junto da opinião pública e política deste país. Levou 4 anos a preparar, meticulosamente, com um rigor quase militar, e promoveu junto da opinião pública e da população de Peniche mais de 120 acções de esclarecimento e debate.
Refiro-me à "Operação Larus", destinada a controlar os efectivos adultos da população nidificante de Gaivotas na Ilha da Berlenga. E sabem porque é que se realizou esta operação? Porque o excessivo número de efectivos na Ilha estava a colocar em causa a biodiversidade única daquele local. Foram retirados 20000 adultos à população, tendo o seu número baixado para 23000.

E agora quantas serão? Segundo gentes do mar, há muitos anos que não se viam tantas gaivotas como agora. Sem ser especialista na matéria, diria que, comparado com o que vi na época da operação Laurus, teremos de certeza mais de 40.000.

Viroses em Peniche?

Uma vez que as temperaturas, embora elevadas, não atingiram o valor suficiente para um fusão, atendendo aos últimos acontecimentos, suponho ser um problema de alguns vírus. Todos sabemos qual a receita, mas será que está esgotada em Peniche?