Cada vez que
visito cidades, vilas e aldeias do meu País regresso sempre com uma ponta de
tristeza. Ou porque vejo as ruas limpas e bem arranjadas, ou porque vejo
preservação de objectos antigos mas que fazem parte do seu património, ou
porque vejo paredes invejavelmente brancas, ou calçadas bem calçadas, lisas sem
ondulações ou buracos, sinalizações de trânsito bem definidas e perceptíveis,
enfim uma panóplia de “pequenas coisas” mas suficientes para eu “ficar a
roer-me de inveja”. Isto a propósito das bicas de água existentes por esse País
afora. Isto a propósito da bica de S. Pedro que há mais de trinta anos está
depositada junto a um armazém, sujeita a ser vandalizada ou roubada (só não o
foi pelo seu peso), sem que alguém tenha a coragem de a recolocar no seu sítio,
bem como o tapete em pedra rolada de cor castanha que estava junto a essa bica
e que tinha sido colocada em 1886 pela Irmandade Santíssima de S. Pedro. Será
que estas peças faziam parte do nosso património?
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