No início dos anos 90 começaram a aparecer as primeiras
empresas Marítimo-turísticas em Peniche e daí para cá, tal como se esperava, o
seu número não parou de crescer. Já nessa altura existia legislação sobre a
carga humana da Ilha da Berlenga e não foi por isso que as autoridades deixaram
de emitir as respectivas licenças. Hoje, ó muito me engano ou está-se a
cozinhar algo do qual só Peniche sairá a perder. Se não for incómodo faria umas
quantas perguntas a quem de direito; onde estavam os senhores do Ministério do
Ambiente nestes últimos 25 anos quando autorizaram todas as licenças para as
Marítimo-Turísticas de Peniche? Eu sei bem do que falo e dos problemas que me
causaram, a ponto de levar a minha pretensão ao Sr. Ministro do Mar. Para
surpresa de todos eles, foi aceite. Posteriormente, apercebendo-se da oportunidade
de criarem empresas Marítimo-Turísticas, muitos mais fizeram os pedidos, foram
autorizados, investiram largas somas de dinheiro e agora? Se houve transporte
desmesurado de pessoas à Berlenga onde estavam aqueles que deveriam ter
controlado a capacidade humana da Berlenga? Mas não temos só o problema das
pessoas, também existe o problema das gaivotas. Quem foram os senhores que
autorizavam a apanha de ovos de gaivota nas Berlengas, os quais, sem saberem,
estavam a fazer, eles mesmos, o controle da população das gaivotas e que depois
de os expulsarem da Ilha tiveram que gastar uma fortuna a MATAR gaivotas, sem
terem conseguido esse fim? Hoje são os proprietários dos prédios de Peniche que
gastam rios de dinheiro a fazer o vosso trabalho. A destruir os ninhos das
gaivotas, que por sua vez entopem algerozes criando sérios problemas de
infiltrações. Todos são culpados, inclusive a Câmara Municipal, que se demitiu
das suas responsabilidades na salvaguarda da melhor solução, não só para quem
nos visita como para aqueles que investiram os seus bens num projecto turístico
de relevante interesse para Peniche. Como Penicheiro volto a dizer-vos; NÃO NOS
LIXEM.
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