Peniche, uma terra abençoada por Deus, na sua Natureza e nas
suas Gentes. Hoje, em pleno século XXI, numa altura de várias revoluções a
nível de turismo, continuam a tratar-nos como se fossemos um filho enjeitado.
Vem isto a propósito do Arquipélago das Berlengas. A Natureza brindou-nos com
uma costa única em Portugal. Deixamos de ser Ilha para podermos sobreviver em
comunidade. Peniche é reconhecido não só pelo turismo e pela pesca, como também
pela sua agricultura. O Estado manteve-nos “trancados” durante longas décadas
para que ninguém viesse a Peniche. Tinhas uma só entrada e uma só saída. Até havia
o dito popular; por Peniche, ninguém
passa. Agora que o turismo quer romper em força e apareceu gente a querer
investir nesta Terra, em particular no turismo de mar, o Estado apoia mas apenas
e tão só para receber os impostos daí resultantes, as rendas dos escritórios
das empresas turísticas, do acostamento das suas embarcações e, em troca, uma
mão cheia de nada. Criar condições na Ilha da Berlenga para receber os visitantes em segurança e
conforto, não. Gastar uma fortuna para arrancar o único suporte das rochas, os chorões, isso sim porque deu muito dinheiro. No privado há muito que tinham sido
despedidos.
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