Excelentíssimo Senhor Primeiro-ministro, venho por este meio recorrer a V. Exa no sentido de, dentro das suas disponibilidades e prioridades, tomar conhecimento dos factos que passo a relatar e depois, em consciência, deliberar, no sentido de se conseguir uma solução rápida para o relatado, ou então, tal como os seus antecessores, deixar correr até que no final, nada mais se possa fazer a não ser lamentar o sucedido. Em 27-07-2005, 22-09-2012 e 02-01- 2013, escrevi a todas as autoridades responsáveis (pensava eu) e sem qualquer resultado palpável. Hoje as minhas preocupações aumentaram. Porquê? Porque, tal como estas imagens demonstram, a queda dos blocos originais da muralha continuam a desabar, de tal modo que, mesmo com elevado risco, consegui estar de pé no interior da muralha. Como é visível nos blocos junto à muralha, este colapso aconteceu há pouco, pois eles ainda estão muito brancos, sem algas, o que indicia colapso recente. Senhor Primeiro-Ministro, dialogue com alguém do seu governo que perceba deste assunto e verá que, infelizmente as minhas previsões de há longos anos, se estão a concretizar e não sou técnico no assunto. Agradeço do fundo do meu coração que interceda por um dos mais emblemáticos monumentos da minha Cidade. Sei que Ele e o Senhor Primeiro-Ministro, não nos abandonarão.