A Cova da beira é uma Região
lindíssima, que proporciona ao seu visitante imagens maravilhosas, das suas
gentes, dos seus costumes e da sua fauna e flora. Desta vez o meu olhar
dirigiu-se mais para a flora. As coisas, inimagináveis, que pudemos observar.
Os castanheiros, carvalhos, azinheiras, freixos, salgueiros e muitos mais, com
localizações dependentes da altitude. Amieiros e azereiros ao longo dos vales e
rios. Os fetos, enormes, os urzais, os zimbros, e ainda as giestas, em especial
as que cobriam vales, e o topo de alguns montes, em altitude. Estes, com cores
semelhantes ao ouro, viam-se a quilómetros de distância. O ainda mais
impressionante, foi observar uma vinha, especialmente cuidada, a 1.100 metros
de altitude, supostamente impossível de sobreviver. Mas ela lá estava e
continuará, sempre tratada com o carinho que o seu proprietário lhe dedica. Só
assim a vida é possível. Por último, mas não a última, as cerejeiras. Desde a
planície, às grandes altitudes, elas lá estão, lindíssimas, não obstante o ano
não as ter ajudado no seu desenvolvimento. Cerejeiras-selvagens são aos
milhares, tanto na planície, como em altitude, e em lugares praticamente impossíveis de aceder. Não obstante, amigos
conhecedores a fundo deste local, permitiram que isso se tornasse possível. A
nossa gratidão.
Sem comentários:
Enviar um comentário