quarta-feira, 12 de junho de 2013


A Cova da beira é uma Região lindíssima, que proporciona ao seu visitante imagens maravilhosas, das suas gentes, dos seus costumes e da sua fauna e flora. Desta vez o meu olhar dirigiu-se mais para a flora. As coisas, inimagináveis, que pudemos observar. Os castanheiros, carvalhos, azinheiras, freixos, salgueiros e muitos mais, com localizações dependentes da altitude. Amieiros e azereiros ao longo dos vales e rios. Os fetos, enormes, os urzais, os zimbros, e ainda as giestas, em especial as que cobriam vales, e o topo de alguns montes, em altitude. Estes, com cores semelhantes ao ouro, viam-se a quilómetros de distância. O ainda mais impressionante, foi observar uma vinha, especialmente cuidada, a 1.100 metros de altitude, supostamente impossível de sobreviver. Mas ela lá estava e continuará, sempre tratada com o carinho que o seu proprietário lhe dedica. Só assim a vida é possível. Por último, mas não a última, as cerejeiras. Desde a planície, às grandes altitudes, elas lá estão, lindíssimas, não obstante o ano não as ter ajudado no seu desenvolvimento. Cerejeiras-selvagens são aos milhares, tanto na planície, como em altitude, e em lugares praticamente  impossíveis de aceder. Não obstante, amigos conhecedores a fundo deste local, permitiram que isso se tornasse possível. A nossa gratidão.













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