quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Peniche, pelas piores razões.

Ainda não há muitos anos, quando éramos uma Vila lindíssima e asseada, recordo que era frequente, um atrelado municipal com tanque para água, ir à rampa do ISN encher de água para lavagem de ruas. Eram um esmero. Os Penicheiros faziam gala em ter uma das Vilas Portuguesas mais asseadas. Não me recordo a frequência destas lavagens, mas sei que, as pessoas que nos visitavam, faziam jus ao que viam e cheiravam. Cheirava a limpo. Cheirava a asseio. Até na Ribeira Velha onde se concentrava toda a movimentação de peixe e onde existiam praticamente todos os armazéns relacionados com a pesca, apenas cheirava ao que tinha que cheirar. Cheirava a peixe. Após terminada a azáfama inerente, as pessoas que ali trabalhavam e a Câmara, procediam à lavagem de ruas e passeios. Hoje em dia, desde a entrada na Cidade, até ao centro, é uma tristeza. Ruas imundas, cheiros a esgoto logo na entrada principal, cheiros nauseabundos na avenida dos restaurantes. Arriscamo-nos a tornarmo-nos na Capital do Lixo e do Mau Cheiro.






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