Não fui
possuidor de muitos brinquedos quando era criança, uma bola, um ringue, berlindes,
mais aqueles que nos ensinavam a fazer, tais como a cana com o eixo de duas
rodas (cortiças das redes de pesca), fisgas, aro de metal e gancho, barco de
folha e por aí adiante. Sou da geração pós guerra, pelo que, há época, havia
outras prioridades. Ontem deliciei-me com o que vi. Os brinquedos que não
tivemos, mas mais tarde pudemos proporcionar aos nossos filhos. É um retornar à
nossa juventude, é um relembrar os nossos amigos, as nossas brincadeiras e as
nossas loucuras. Este museu permite-nos reviver a nossa juventude e mostrar aos
mais novos como brincavam os seus avós e os seus pais. Obrigado a Arbuéz
Moreira que teve a possibilidade de, ao longo da sua vida, juntar esta
magnífica colecção e hoje poder assistir a todas aquelas crianças e não só, deliciarem-se
com aquela visão.
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