sábado, 22 de novembro de 2014

A MINHA GERAÇÃO ESTÁ A DESAPARECER.

Faleceu mais um Grande Amigo, Carlos Alberto da Conceição Agostinho, entre nós o Cabé, e tal como eu, doente oncológico. Infelizmente as coisas para ele e para a Família, não correram da melhor maneira. À Família enlutada o meu profundo sentimento pelo sucedido. Não posso deixar de repetir o que em Outubro de 2013 escrevi sobre este assunto e agora, mais do que nunca vou repeti-lo com uma (pequena) ENORME alteração. Nas minhas caminhadas para o Hospital de S. Francisco Xavier para exames e consultas falei com um médico amigo que estranhou eu estar naquele local. Fiz-lhe o “meu filme” e garantiu-me (eu também já sabia) que estava excepcionalmente bem entregue e continuamos a falar. Tudo o que vou dizer a seguir é verdade e a alteração existe na percentagem do aumento de casos nesta região de Peniche. Onde eu dizia 500%, ele sorriu (amarelo) e disse; UPA, UPA. A que se deverá este silêncio das autoridades de saúde? Temos ou não o DEVER de saber o porquê destes incríveis casos de cancro em Peniche? Não acredito que estejam a esconder alguma coisa. É imperativo sabermos as verdadeiras razões.

 

13-10-2013

Sei que algo existe, mas não sei explicar. Doenças oncológicas. Sei que em cada dia que passa, os mais necessitados, por conseguinte os mais frágeis, continuam a ser esquecidos por quem tem o direito e o dever de os proteger. Sei também que correm “boatos”, se é que são boatos, e tudo leva a crer que não. Será, isso sim, a mais preocupante das verdades. Duas localidades deste País, batem recordes pelas piores razões. A ser verdade, uma Vila Alentejana e Peniche, são duas localidades onde o aumento dos casos oncológicos ultrapassou os 500%. Senhor Ministro da Saúde, sabemos que não costuma haver fumo sem fogo e neste caso o fogo pode vir a queimar alguém. Por norma e por deformação profissional não alinho em boatos. Neste caso específico relato apenas o que ouvi da boca de pessoas ligadas ao meio e impolutas. Também é rigorosamente verdade que, em Peniche, e não sou cego nem surdo, nestes últimos dois a três anos, são poucas as famílias que escapam a esta onda de casos oncológicos. Que diabo estará a acontecer, para essa multiplicação de doentes oncológicos? Começa a ser preocupante para quem o é, e muito mais para aqueles que o não são.  

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