sexta-feira, 22 de abril de 2016

FLORIR PENICHE.

A uma semana da data prevista para Peniche “mostrar-se ao Mundo” como uma Cidade florida, resolvi dar umas voltas pela Cidade e pelo Concelho para aquilatar qual teria sido a receptividade das populações. Nada que eu não estivesse à espera. Felizmente ainda houve alguns, poucos, locais onde as pessoas se preocuparam em dar um novo imagem da nossa terra, que, até para este simples gesto de florir, foi necessário trazerem-nos, do exterior, a ideia. Nós não eramos assim. Que saudades do tempo em que o Jardim Municipal dava cartas, não só na Região Oeste, como em relação a outras Vilas do País. Claro que foi no tempo da Vila de Peniche que contava com o amor à jardinagem do Sr. Custódio e posteriormente do Sr. José Maria Vicente. Era um regalo permanente os espaços ajardinados. Tirando as flores colocadas à pressa em floreiras que não eram mexidas há meses, sem preocupação de combinar flores e cores, restam-nos os sempre bonitos arranjos da entrada para a Capitania do Porto de Peniche e a rotunda adjacente frente ao edifício da Câmara. O resto é folclore. Como Cidade é o que vemos. Ervas mais ervas em tudo o que é rua. Eu próprio, tal como em anos anteriores, tive que “pegar na enxada” e ir à luta contra as ervas daninhas, porque flores, nem vê-las. Até dá “raiva” irmos a Óbidos, a Caldas da Rainha e até à Lourinhã para vermos como as flores estão sempre presentes e as ruas, na sua maioria, limpas e com contentores apropriados para recolha de lixo. É o custo da nossa “insularidade”.














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