Em boa hora o nosso Professor de Identidade Marítima de
Peniche da Universidade Sénior de Peniche, Adriano Constantino resolveu
convidar dois mestres da pesca longínqua para nos falarem e esclarecerem como
era a sua vida e dos seus pescadores, nas costas de Marrocos e da Mauritânea.
Albertino Santos, mestre da Gaivota do Mar e Tobias Ângelo, mestre da Santa Mãe
de Deus que se prontificaram a falarem-nos sobre a pesca longínqua, sobre os
seus proventos, sobre as suas dificuldades e sobre os momentos mais difíceis
devido à instabilidade política naquela parte do mundo. É sabido por todos nós
que esta pesca foi uma das que, naquela época, mais impulso deu ao comércio e à
indústria do peixe e às famílias daqueles que, com grandes sacrifícios e muito
trabalho, se aventuraram a trabalhar tão longe delas. Foram relembrados os
vários ataques feitos a estes barcos pela Frente Polisário, tendo, no caso da
Santa Mãe de Deus, resultado em quatro feridos e um morto. Foi o início do fim
da pesca nas águas daquela parte da costa africana.
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