Gostaria
muito que na minha Terra, todos nós, chamássemos as coisas pelos seus nomes
correctos, mas teimamos em confundir ainda mais os nomes próprios de alguns
sítios/lugares de Peniche. No livro Peniche na História e na Lenda o Dr.
Mariano Calado escreve PAPOA. A página oficial da Autarquia é mais confusa pois
andam há anos a escrever a seu belo prazer satisfazendo todos os gostos, com
acento, sem acento e até, pasme-se, com letra pequena. Vejamos o que lá está
escrito:
O naufrágio mais célebre da extensa história
trágico-marítima da costa de Peniche ocorreu a 2 de Fevereiro de 1786 quando o
navio espanhol San Pedro de Alcantara naufragou junto aos rochedos da península
da papoa.
1- Visita
à Brecha Vulcânica da Papôa
2-
…com
destaque para a brecha vulcânica da Papoa e para o estrato jurássico………
De muitos documentos analisados saliento dois; um de 1944 e o mais antigo
de 1901. A Carta Hidrográfica do Ingueiro levantada pela Marinha Portuguesa
denomina-a por Papoa e a Carta com o Plano Hidrográfico de Peniche de 1944,
também da Marinha Portuguesa já lhe dá o nome de Papôa. Todos nós sabemos da
normal evolução e mutação das palavras, em particular nomes de locais e
localidades, mas só isso não justifica esta confusão. Seguindo este raciocínio
as actuais placas indicativas da Papôa parecem-me ser as mais correctas.
Nesta placa abaixo nem se deram ao trabalho de “esconder” o acento
circunflexo.
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