Os Presépios não têm que ser todos iguais. Todos eles dependem
da sensibilidade de quem os faz, mas, de uma maneira geral todos eles invocam o
nascimento de Jesus. Claro que já vi em Portugal e em muitos outros países europeus
várias encenações de presépios desde as mais singulares às mais eruditas e
nenhuma delas, até hoje, me chocou. Já no século XV nos sarcófagos cristãos
apareciam esculpidas pequenas imagens representando o presépio e até mesmo o
dramaturgo alemão Bertolt Brecht, reconhecidamente ateu, numa poesia na qual “monta”
um presépio vivo, constituído por uma família pobre, semelhante à de muitos
refugiados do tempo da guerra. Peniche descarrilou, na minha opinião. Pela
primeira vez, junto à Igreja Matriz, é montado um “”presépio”” que, mesmo que
quisesse, não saberia descrever. Estranhamente o Presépio do Alto de Santa Cruz
foi montado como tem sid de há longos anos a esta parte.
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