Ontem voltou
a acontecer mais um sonho com muitas figuras ilustres que viveram em Peniche
que aqui nasceram ou que aqui viveram. Quando acordei fui sentar-me e escrever
nomes que, sem qualquer ordem cronológica, me vinham à cabeça, muitos deles já
falecidos e, graças a Deus, alguns ainda vivos; Dr. Mariano Calado, Jacinto
Pedrosa, Ida Guilherme, Fernando Engenheiro, Luís Almeida, Dr. Ernesto Moreira,
Carlos Sá, João Barradas, Dr. Pires de Carvalho, Francisco Salvador, José Leitão,
Joaquim Leitão, Vitor Laranjeira, António Bento, José Bento, Padre Bastos, João
Conceição, Horácio Costa, Domingos da Rola, Zé Maria (vulgo Chinês), Dr. Bilhau,
Humberto Bruno (da Congelação). Lembrei-me ainda do jovem Dr. Alberto Belo licenciado
em História e autor do livro “A Câmara dos Pares na Época das Grandes Reformas
Políticas” e Elementos Demográficos da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição
de Peniche (1881-1911) filho do amigo Alberto Jorge Belo (BETA) recentemente
falecido. De todos estes e muitos outros que neste momento não consegui
recordar, a minha Terra apenas agraciou, que eu me recorde, Dr. Ernesto
Moreira, António Bento, Dr. Mariano Calado, Padre Bastos, Emídio Barradas,
Joaquim Leitão e Luis Correia Peixoto. Isto significa que desde Julho de 1987,
com o Dr. Ernesto Moreira, que o Galardão Honorífico Ouro não é atribuído pelo
Município de Peniche, e isso preocupa-me como Penicheiro. Porquê? Porque algo
de errado se passa numa sociedade quando, de entre os seus pares, em mais de trinta
anos não ter existido um qualquer cidadão de Peniche, homem ou mulher com qualidades de inteligência, com acção digna de nota, com qualquer acto de benemerência ou com qualquer cargo público ou privado que fosse digno desse reconhecimento. Tenho
que concluir que eu sou, apenas e tão só, um sonhador.
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