Já não conheço a minha Cidade. Ainda sou do tempo em que
meus pais me autorizavam sair à noite e a chave ficava na fechadura até à hora
estipulada para entrar. Ainda sou do tempo em que chegávamos à noite a casa nos
cruzávamos com um Agente da PSP. Ainda sou do tempo em que tínhamos Polícia de
Proximidade. Agora mais este crime cometido contra o João Pitau e a esposa não
é mais do que o seguimento de vários outros crimes cometidos contra habitantes,
homens e mulheres desta dita Cidade tais como muitos outros que, de há uns anos
a esta parte, têm vindo a acontecer. Para não ir ao baú recordo o assalto
ocorrido perto da Funerária Senhora da Conceição a uma senhora que foi
violentamente assaltada em plena luz do dia, tendo ficado inclusive sem
carteira e sem os documentos. Já não nos bastavam os assaltos a
estabelecimentos comerciais, à propriedade privada, o trânsito caótico e a
rebaldaria nos estacionamentos para termos as pessoas a serem assaltadas à luz
do dia e no local que elas próprias julgam mais seguro, a sua própria habitação.
Acabaram com a polícia de proximidade, reduziram o número de efectivos da
polícia, talvez tenha chegado a hora de ser repensada a melhor maneira de
defender a população de Peniche. Se nada fizerem, daqui ao caos é um pequeno
passo. Nós Penicheiros não o merecemos.
Já não conheço a minha Cidade. Ainda sou do tempo em que
meus pais me autorizavam sair à noite e a chave ficava na fechadura até à hora
estipulada para entrar. Ainda sou do tempo em que chegávamos à noite a casa nos
cruzávamos com um Agente da PSP. Ainda sou do tempo em que tínhamos Polícia de
Proximidade. Agora mais este crime cometido contra o João Pitau e a esposa não
é mais do que o seguimento de vários outros crimes cometidos contra habitantes,
homens e mulheres desta dita Cidade tais como muitos outros que, de há uns anos
a esta parte, têm vindo a acontecer. Para não ir ao baú recordo o assalto
ocorrido perto da Funerária Senhora da Conceição a uma senhora que foi
violentamente assaltada em plena luz do dia, tendo ficado inclusive sem
carteira e sem os documentos. Já não nos bastavam os assaltos a
estabelecimentos comerciais, à propriedade privada, o trânsito caótico e a
rebaldaria nos estacionamentos para termos as pessoas a serem assaltadas à luz
do dia e no local que elas próprias julgam mais seguro, a sua própria habitação.
Acabaram com a polícia de proximidade, reduziram o número de efectivos da
polícia, talvez tenha chegado a hora de ser repensada a melhor maneira de
defender a população de Peniche. Se nada fizerem, daqui ao caos é um pequeno
passo. Nós Penicheiros não o merecemos.
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