quarta-feira, 10 de abril de 2013


Muitos de vós sabeis que meu pai, “desterrou-me” e muito bem para Santarém, em 1954/55, tinha eu 12 anos. Abençoado Pai. Foi amor à primeira vista e de tal modo que, regressei a Peniche quase no final do ano para não chumbar por faltas. Mas fiquei a conhecer, como a palma das minhas mãos, quase todo o Ribatejo, graças a muitos colegas de liceu, Ribatejanos "dos quatro costados". Hoje veio-me à memória o fado Ribatejo, com letra e música de Pedro Barroso;

E o sol e a gente e o campo e a cidade

E a cheia, esse chão de água a cobrir tudo

E a alma imensa de um povo sem idade

Não mudes tu, meu povo, que eu não mudo.

As imagens falam por si. Aquela gente está habituada. Nós, não.








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