Há
anos que ando para fazer esta pergunta, mas por “isto ou por aquilo” tem
passado ao lado, até que julgo ter chegado o momento de a fazer e de ser
respondida por quem souber. Muitas recomendações me dava o meu sogro, Algarvio agricultor-marinheiro, sobre como
tratar a relva, as floreiras e os vasos de flores lá da casa. E na realidade
funcionava às mil maravilhas. Chegado a Peniche reparei que, a relva do Parque
da Cidade e de outros locais espalhadas por Peniche, a rega é feita na maior
parte das vezes na força do sol. Consultei sítios da especialidade e todos
eles, sem excepção, dizem o seguinte; a melhor altura para regar,
de acordo com os cientistas agrícolas, é de madrugada entre as 3 e as 6 horas
da manhã ou, na necessidade de mais rega, no final do dia e antes do dia
nascer. A
razão parece-me óbvia mas, em Peniche, assim não acontece. Alguém saberá porquê?
Não sabe porque? Então se o custo da água não sai directo do nosso bolso e o custo da substituição da relva cozida em água quente também não, não vejo onde está a admiração...
ResponderEliminarSr. Fua,
ResponderEliminarA explicação é simples.
O projecto do parque urbano foi feito quando o PS estava no poder.
A obra foi executada no final do mandato do PS e no início do mandato da CDU.
OS senhores da CDU decidiram alterar o projecto, substituindo o prado de sequeiro por relva, pois tinham medo que a população não gostasse de ver o parque amarelo e castanho nos meses de verão e verde no inverno (é assim um prado de sequeiro).
Só que o projecto não foi devidamente alterado, de modo a ter um sistema de rega eficaz e dimensionado para uma área tão grande. Aquele sistema de rega tem sido uma dor de cabeça constante desde que o parque foi inaugurado. Assim, a rega tem que ser feita por sectores, um sector de cada vez e a água tem que ter origem no reservatório do parque de campismo. Para que todos os sectores funcionem, um de cada vez, durante o tempo de rega necessário, tem que se recorrer ao período diurno.
É pena é que o parque esteja quase sem árvores e não exista nenhuma preocupação política com esse facto.
Cumprimentos,
B.M.