segunda-feira, 18 de julho de 2016

MISTÉRIOS PENICHEIROS?

Há anos que ando para fazer esta pergunta, mas por “isto ou por aquilo” tem passado ao lado, até que julgo ter chegado o momento de a fazer e de ser respondida por quem souber. Muitas recomendações me dava o meu sogro, Algarvio agricultor-marinheiro, sobre como tratar a relva, as floreiras e os vasos de flores lá da casa. E na realidade funcionava às mil maravilhas. Chegado a Peniche reparei que, a relva do Parque da Cidade e de outros locais espalhadas por Peniche, a rega é feita na maior parte das vezes na força do sol. Consultei sítios da especialidade e todos eles, sem excepção, dizem o seguinte; a melhor altura para regar, de acordo com os cientistas agrícolas, é de madrugada entre as 3 e as 6 horas da manhã ou, na necessidade de mais rega, no final do dia e antes do dia nascer. A razão parece-me óbvia mas, em Peniche, assim não acontece. Alguém saberá porquê?
 






 

2 comentários:

  1. Não sabe porque? Então se o custo da água não sai directo do nosso bolso e o custo da substituição da relva cozida em água quente também não, não vejo onde está a admiração...

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  2. Sr. Fua,
    A explicação é simples.
    O projecto do parque urbano foi feito quando o PS estava no poder.
    A obra foi executada no final do mandato do PS e no início do mandato da CDU.
    OS senhores da CDU decidiram alterar o projecto, substituindo o prado de sequeiro por relva, pois tinham medo que a população não gostasse de ver o parque amarelo e castanho nos meses de verão e verde no inverno (é assim um prado de sequeiro).
    Só que o projecto não foi devidamente alterado, de modo a ter um sistema de rega eficaz e dimensionado para uma área tão grande. Aquele sistema de rega tem sido uma dor de cabeça constante desde que o parque foi inaugurado. Assim, a rega tem que ser feita por sectores, um sector de cada vez e a água tem que ter origem no reservatório do parque de campismo. Para que todos os sectores funcionem, um de cada vez, durante o tempo de rega necessário, tem que se recorrer ao período diurno.
    É pena é que o parque esteja quase sem árvores e não exista nenhuma preocupação política com esse facto.

    Cumprimentos,
    B.M.

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