SITUAÇÃO INDIGNA.

Aquando da “inauguração” das obras da Fortaleza de Peniche comecei a ver a colocação de baias no espaço fronteiro à Fortaleza pensei para comigo que, desta vez é que a PSP e a Câmara iriam resolver o problema da circulação auto e pedonal nesta zona da Cidade. ENGANEI-ME. Por isso repito o que há anos ando a escrever à PSP e à Câmara Municipal de Peniche;

Quando é que a Câmara Municipal de Peniche prevê cumprir com o Decreto-lei 123/97 de 22 de Maio, de acordo com o EXIGIDO pelo ofício 4738/GAT/2010, que coloca o município em infracção? A circulação de peões no reformulado Campo da República continua a ser o maior obstáculo para quem visita a pé aquele espaço, onde a Fortaleza de Peniche está inserida. A razão é simples; ausência de passagens pedonais em ambos os sentidos do Campo da República, forçando os peões a circular nas condições indignas e discriminatórias que as fotos não escondem. Não me parece que o projecto aprovado e concretizado completasse aquele espaço como estacionamento de viaturas ligeiras e pesadas, por isso a minha confusão em perceber o porquê de, a partir de um determinado momento, as autoridades deixarem de actuar, permitindo assim a utilização abusiva daquele espaço frente ao Monumento Nacional. Aliás, segundo a Directora do Instituto Nacional para a Reabilitação, o Município foi oficializado (há 9 anos) para tomar as medidas necessárias à resolução dos problemas de (falta de) acessibilidade neste local, que poderia e deveria ser uma verdadeira sala de visitas desta Cidade. O Ofício referido diz o seguinte; reiteramos que deverão ser tomadas medidas com vista à resolução dos problemas de acessibilidade no espaço envolvente ao Forte de Peniche, uma vez que tal situação poderá ser considerada como discriminatória.

Só há duas possibilidades; a Lei vai ser cumprida tanto pela PSP como pela autarquia ou em Peniche continuará a imperar o desrespeito pelas Leis e pelos Cidadãos deste País?