Cada vez a
confusão é maior. Vou parafrasear, o que li no blog Peniche Minha Terra (http://www.peniche-minhaterra.blogspot.pt/) sobre o rato da Berlenga. Tal como
ele, embora ligeiramente mais novo, toda a vida ouvi dizer que este animal,
rato da Berlenga, terá sido uma evolução da espécie ao longo de séculos e que
era um animal que não poderia ser abatido, e os campistas da época bem se
lembram. Mais recentemente, no tempo do Arquitecto Nuno Lecoq e do Dr. Luís Vicente,
a conversa era a mesma; preservação do rato da Berlenga por ser uma espécie
rara e só existente naquela Ilha. Aliás, transcrevendo o que está escrito no
Relatório do Plano de Ordenamento da Reserva Natural da Berlenga em Agosto de
2007; As características singulares
(e em alguns casos extremas) evidenciadas pela população de Rattus rattus da
Berlenga relativamente às suas conspecíficas do Mediterrâneo (e, de um modo
geral a todas as populações de Rato-preto a cujos estudos tivemos acesso) confere-lhe, em
nosso entender, um elevado interesse científico» não
condiz com o texto agora recebido do mesmo departamento. Mau, Mau, Maria. Assim
não dá para entender a razão para esta matança. Ou por outra, será que há um
milhão e quatrocentas mil razões para isso?
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