É um facto de que as empresas de comunicações, na maioria das
vezes, precisam abrir buracos ou valas para fazerem passar as cablagens
inerentes à sua actividade. Também não é menos verdade de que esses trabalhos
deveriam ser acompanhados, sempre que necessário, por um qualquer elemento
camarário, assim como o são, normalmente, pela PSP local. É um facto também de
que após terminadas as obras ficam espalhados pela Cidade uma série de remendos
que deixam muito a desejar, no que à segurança e qualidade diz respeito. Peniche
parece (é) uma manta de retalhos. No passado dia 12 pelas 23:30 no regresso à
Igreja de São Pedro da Procissão das velas, um homem que tem uma bengala como
auxiliar de locomoção, “conseguiu acertar em cheio” num buraco existente num
desses “arranjos”, no cruzamento da Rua Afonso de Albuquerque com a 1º de
Dezembro, ia caindo não fosse o familiar que o acompanhava. Pela extensão do
buraco e pela profundidade do mesmo, temo que uma qualquer viatura enfie uma
roda no local, o que, pelos vistos, não é problema de uns quantos operadores de
comunicações. Semelhante a este buraco é o “”arranjo de valas”” nas traseiras
da Igreja de São Pedro, já por mim assinaladas há muito, e menosprezado pela
nossa autarquia. Aliás estão piores, porque afundam a cada dia que passa. Que
raio de poder têm estas empresas sobre a democraticamente eleita CM? Será por
incúria ou desleixo? Já começo a ter dificuldade e algum receio, de não
conseguir encontrar um adjectivo que melhor se adapte, sem ofender.
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