Não há meio de os partidos políticos, aquando de eleições, aprenderem a
tratar os seus munícipes como pessoas e não como débeis mentais. Continua a ser
fácil fazer promessas, assinalando em itálico essa promessa e depois em
letra mais despercebida, dizer que afinal a intervenção não será deles, mas sim
de uma outra instituição. O povo, já está maduro e consciente. Podemos não ser
muito letrados, mas uma coisa é certa, não somos burros. Pensava eu, que só os
“maiorais” concorrentes à mesa do Estado é que tinham destes desvarios. Afinal
há muitos mais. Também continuo sem perceber como determinado partido leva ao
poder, gente que não olha a meios para conseguir os seus fins. Gente que não
aceita democraticamente o que outros partidos publicitam e pura e simplesmente
os retira dos locais onde são colocados. Também não percebo, qual a razão de
continuarem a levar para o poder autárquico gente que não sabe proteger os bens
que são de todos. Também não percebo, qual a razão porque, os que estão em
lugares de topo, tal como há quatro anos, aceitam que militantes seus utilizem
actos provocatórios sobre pessoas doutra área partidária, democraticamente
eleitos, e mantêm esta gente em funções. São actos próprios de gente
calhandreira, espíritos inferiores ou de bufos. O adjectivo fica à escolha.
Aceitam nos seus essas atitudes, condenando atitudes semelhantes nos outros. Lá
diz o velho ditado; tão ladrão é o que rouba, como o que fica à porta, ou o outro;
à mulher de Cezar não basta ser honesta, tem de parecer honesta, e se sabem e
não há consequências, nunca estes ditados viveram tão a propósito.
Pois é, Carlos!
ResponderEliminar"Na terra de cegos, quem tem um olho é rei" por isso é que "os cães ladram, mas a caravana passa".