segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A MAGNA CARTA ESTEVE EM PORTUGAL.

        O Rei João assinando a Magna Carta, por Frank Wood, 1925


A Magna Carta esteve em Lisboa. É um documento de 800 anos e com uma elevada carga mítica. No século XIX, o historiador britânico F.W. Maitland definiu-a como “um texto sagrado”, fundador das liberdades britânicas. Os historiadores distanciam-se do mito mas não negam que a Carta moldou a cultura política anglo-saxónica e ganhou uma repercussão quase universal.
A exposição Magna Carta – Significados foi inaugurada na Torre do Tombo, em Lisboa e esteve patente até dia 12. Foi uma parceria entre a Embaixada britânica e o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, no quadro da Digressão Mundial da Magna Carta integrada na comemoração dos 800 anos da sua assinatura, em 1215. Foi exposto um exemplar de 1217, da Catedral de Hereford, e também o exemplar único de 1215 do decreto real de João I (João Sem Terra) ordenando a sua aplicação. Foram também exibidos documentos portugueses da época que ajudam a contextualizar a Magna Carta, assim como o Tratado de Windsor, celebrado entre Portugal e a Inglaterra em 1386.
Esteve presente o ministro da Cultura, João Soares. Foram “anfitriões” Kirsty Hayes, embaixadora do Reino Unido, e Silvestre Lacerda, director da Torre do Tombo. Na quarta-feira, a exposição foi visitada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Philip Hammond.
A exposição de Lisboa encerrou uma digressão do documento por sete países em quatro continentes: Estados Unidos, Luxemburgo (Tribunal de Justiça da UE), China, Austrália, Singapura, Malta e Portugal. Foi uma grande operação diplomática. A Carta “é a maior exportação da Inglaterra”, afirma Sir Robert Worcester, presidente do Magna Carta 800th Committee.
Porquê Portugal? Responde a embaixadora Hayes: “A Aliança Luso-Britânica — que remonta a 1373 — é a mais antiga aliança diplomática bilateral que ainda subsiste hoje em dia. Entendemos por isso que faz todo o sentido incluir Portugal nesta digressão. Fico extremamente satisfeita por isso e por termos conseguido uma parceria com o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, onde está guardado o Tratado de Windsor – o mais importante Tratado no relacionamento histórico bilateral entre o Reino Unido e Portugal e que estará também patente nesta exposição. A vinda da Magna Carta a Portugal é uma forma de comemorar e reforçar uma relação que perdura há séculos e que, estou certa, continuará por muitos mais.”
A Magna Carta esteve em Lisboa. É um documento de 800 anos e com uma elevada carga mítica. No século XIX, o historiador britânico F.W. Maitland definiu-a como “um texto sagrado”, fundador das liberdades britânicas. Os historiadores distanciam-se do mito mas não negam que a Carta moldou a cultura política anglo-saxónica e ganhou uma repercussão quase universal.
A exposição Magna Carta – Significados foi inaugurada na Torre do Tombo, em Lisboa e esteve patente até dia 12. Foi uma parceria entre a Embaixada britânica e o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, no quadro da Digressão Mundial da Magna Carta integrada na comemoração dos 800 anos da sua assinatura, em 1215. Foi exposto um exemplar de 1217, da Catedral de Hereford, e também o exemplar único de 1215 do decreto real de João I (João Sem Terra) ordenando a sua aplicação. Foram também exibidos documentos portugueses da época que ajudam a contextualizar a Magna Carta, assim como o Tratado de Windsor, celebrado entre Portugal e a Inglaterra em 1386.
Esteve presente o ministro da Cultura, João Soares. Foram “anfitriões” Kirsty Hayes, embaixadora do Reino Unido, e Silvestre Lacerda, director da Torre do Tombo. Na quarta-feira, a exposição foi visitada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Philip Hammond.
A exposição de Lisboa encerrou uma digressão do documento por sete países em quatro continentes: Estados Unidos, Luxemburgo (Tribunal de Justiça da UE), China, Austrália, Singapura, Malta e Portugal. Foi uma grande operação diplomática. A Carta “é a maior exportação da Inglaterra”, afirma Sir Robert Worcester, presidente do Magna Carta 800th Committee.
Porquê Portugal? Responde a embaixadora Hayes: “A Aliança Luso-Britânica — que remonta a 1373 — é a mais antiga aliança diplomática bilateral que ainda subsiste hoje em dia. Entendemos por isso que faz todo o sentido incluir Portugal nesta digressão. Fico extremamente satisfeita por isso e por termos conseguido uma parceria com o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, onde está guardado o Tratado de Windsor – o mais importante Tratado no relacionamento histórico bilateral entre o Reino Unido e Portugal e que estará também patente nesta exposição. A vinda da Magna Carta a Portugal é uma forma de comemorar e reforçar uma relação que perdura há séculos e que, estou certa, continuará por muitos mais.”

Sem comentários:

Enviar um comentário