Por razões particulares desloquei-me hoje ao Tribunal das
Caldas da Rainha afim de ser testemunha num determinado processo. Ao entrar
passei por um detector de metais instalado à entrada. Nada acusou, claro. A
seguir vejo outras pessoas entrarem no Tribunal sem passar por aquele detector.
Estranhei e de imediato fui questionar um responsável presente, que me esclareceu
ter sido montado após aquele caso da ETA, ali julgado, estando “normalmente”
desligado! Fiquei esclarecido que nas Caldas não existem, nem vão existir
terroristas. Novo espanto. Assim que entrei, tive a sensação de que estava no
Tribunal de Peniche. Dos 16 funcionários existentes em Peniche até há pouco
tempo atrás, 4 foram deslocados para o Tribunal das Caldas, outros para Torres
Vedras e por aí adiante, tendo ficado em Peniche apenas 6. A mim “cheira-me” que o Tribunal de Peniche também irá
encerrar, passados poucos anos após a sua inauguração, pois não existindo número suficiente
de processos nesta Cidade, é uma morte anunciada com todas estas movimentações.
Como eu gostaria de estar errado. Até hoje não tive conhecimento de quaisquer movimentações
a favor da manutenção do nosso Tribunal. Também estou devidamente esclarecido.
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