Ontem resolvemos fazer um curto passeio para vermos como os
nossos antepassados viviam há 2.000 anos atrás, em Eburobrittium. Esta Cidade
foi descoberta por acaso, em 1994 aquando das obras do IP6 e profusamente
publicitado nesse ano. Primeiro foi o IPPar que financiou essas escavações,
passando mais tarde esse encargo para a Câmara de Óbidos e pela Associação
Nacional de Farmácias, a qual, posteriormente, comprou a quinta onde
Eburobrittum se encontra. Também em Peniche há vestígios mas estão tapados com
terra. Não sei se foi uma decisão acertada, tendo em conta as largas de dezenas
de locais semelhantes por este País afora com vestígios arqueológicos
importantes para todos nós e todos eles visitáveis, chegando mesmo, a maioria
deles, a serem polos importantes na oferta turística dessa Regiões. É o nosso
Património e a nossa História. Aqui em Peniche julgo ter havido, pelo menos foi
publicitada, uma candidatura ao Promar para Musealização dos Fornos Romanos do
Murraçal da Ajuda. Uma vez mais, bla, bla, bla, bla. Somos diferentes dos
outros. Para pior, culturalmente falando. No regresso, fomos presenteados com
este Pavão (Phasianus
colchicus), não obstante os cartuchos de caça que encontrei pelo
caminho.
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